REFORÇO DE PESO. Exército vai às ruas para conter dengue. Soldados irão ajudar agentes a eliminar mosquito em São Luiz Gonzaga - WAGNER MACHADO, ZERO HORA 21/02/2011
Soldados do 4º Regimento de Cavalaria Blindado irão às ruas para ajudar na eliminação do mosquito transmissor da dengue em São Luiz Gonzaga, no noroeste do Estado. O prefeito em exercício, Mário Meira, reúne-se com o comando do Exército nesta manhã para formalizar o pedido de ajuda.
Comandante do regimento, o tenente-coronel Felipe Ledo Nogueira Alves já confirmou a participação dos militares na prevenção à dengue. Cinco soldados se aliarão aos sete estagiários e sete agentes que já estão atuando. Também pela manhã, a Câmara de Vereadores, em reunião extraordinária, deve aprovar a contratação temporária de mais seis profissionais da saúde.
A confirmação do quarto caso de dengue na cidade, três deles autótocnes (contraídos no Estado), aliado à chuva e ao calor do fim de semana, clima favorável à proliferação do mosquito, tem despertado insegurança nos mais de 34 mil habitantes.
– No sábado, fizemos aplicação de inseticida em quatro bairros. Com ajuda da população, do Exército e com a contratação de novos agentes, eliminaremos o mosquito – afirma Meira.
Presidente do Comitê Municipal de Combate à Dengue, Antônio Sérgio Pacheco pede ajuda a moradores. Para ele, mesmo com auxílio do governo, a eliminação do Aedes aegypti só será possível se a população se conscientizar sobre a prevenção:
– Não existe ação mais eficaz do que cada um limpar o pátio e eliminar possíveis focos. Hoje, recomeça a aula na rede municipal, e faremos trabalho de conscientização com alunos e pais.
Neste ano, já foram notificados 156 casos de dengue no Rio Grande do Sul. Além das quatro ocorrências no município do Noroeste, foram confirmados casos da doença em Guaíba e em Montenegro, ambos contraídos fora de solo gaúcho.
O mutirão
● As atividades se concentrarão nos bairros onde os primeiros casos contraídos no Rio Grande do Sul foram confirmados.
● Agentes municipais aplicarão inseticida em toda a cidade por meio de quatro bombas costais motorizadas.
● Militares visitarão casas e estabelecimentos comerciais para identificar possíveis focos do mosquito da dengue.
Este Blog retratará o descaso com a Defesa Civil no Brasil; a falta de políticas específicas; o sucateamento dos Corpos de Bombeiros; os salários baixos; a legislação ambiental benevolente; a negligência na fiscalização; os desvios de donativos e recursos; os saques; a corrupção; a improbidade; o crime organizado e a inoperância dos instrumentos de prevenção, controle e contenção. Resta o sofrimento das comunidades atingidas, a solidariedade consciente e o heroísmo daqueles que arriscam a vida e suportam salários miseráveis e péssimas condições de trabalho no enfrentamento das calamidades e sinistros que assolam o povo brasileiro.
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011
JUSTIÇA PARA OS RESPONSÁVEIS
Não é preciso ser profundo conhecedor em questões ambientais ou participar de entidades ambientalistas, para afirmar que a biodiversidade terrestre, diante das agressões diárias sofridas, está gravemente ameaçada, fruto do aquecimento global e da poluição desenfreada praticada por todos nós, principalmente pelos agentes econômicos, sem que os gestores públicos tomem as providências cabíveis.
O resultado dessa agressão é visível no dia-a-dia, basta olhar ao seu redor, nas ruas abandonadas, no acúmulo de lixo nas cidades, na falta de áreas verdes e no desmatamento sem controle na zona rural.
Diante de todo mal, obtemos como resposta da natureza, as catástrofes que tem se abatido quase que diariamente em todas as regiões do planeta terra. Ou será que alguém em sã consciência irá acreditar que a recente catástrofe ocorrida na região serrana do Rio de Janeiro; as enchentes anuais que assistimos em São Paulo, Santa Catarina, Bahia, Minas Gerais, etc.; os terremotos e maremotos em outras nações; as secas cíclicas que ocorrem nas regiões norte, nordeste e sul do Brasil, entre tantos outros fatos climáticos SÃO fruto do acaso? Se você acredita, então aconselho a acreditar que foi a cegonha que lhe botou neste mundo.
Claro que ninguém acredita. As catástrofes são respostas da natureza às agressões praticadas pelo ser humano a ela diariamente. O homem por seu egoísmo e os governantes por sua incompetência, utilizam de desculpas, tais como, da necessidade do crescimento econômico, por exemplo, para evitar tomar medidas de Sustentabilidade Ambiental e, ao agredir o meio ambiente, prejudicamos não só esta, mas, principalmente, comprometemos as futuras gerações, que receberão um planeta sem condições de recuperá-lo ambientalmente, aguardando-lhes um futuro sem muito futuro, cujo efeito nefasto esta nossa geração não irá assistir, mas terá dado significativa contribuição para tornar a terra inabitável.
Medidas administrativas simples, como Gestão de Recursos Ambientais, são postergadas pelos dirigentes em nome dos resultados econômicos e políticos imediatos, cujas medidas se tomadas, garantiriam o desenvolvimento sustentável. Porém, em nome do “bendito desenvolvimento econômico” é sempre adiado. Assim, nos desenvolvemos economicamente em detrimento ao meio ambiente e depois iremos chorar as mortes causadas pelas catástrofes. Será que tem valido a pena este desenvolvimento? E o custo das mortes, das famílias e lares destruídos não serão maiores?
No entanto, quando famílias são destruídas, o que importa aos nossos políticos é a presença da imprensa para que eles possam aparecer. Procuram, diante dos microfones, demonstrarem uma solidariedade falsa e mentirosa, que não existem dentro deles, pois se a possuíssem teriam tomado as medidas necessárias para evitar as catástrofes. O que se observa em seus semblantes é a preocupação, não com as pessoas e os mortos, mas em contabilizar o “quanto” de recursos financeiros irá obter para a possível reconstrução do patrimônio, cujos projetos nunca sairão do papel e o pouco executado será superfaturado, de forma que mais uma vez os recursos públicos sejam desviados em proveito próprio. Não seria melhor pegar este dinheiro e ratear entre as famílias atingidas em lugar de por nos cofres públicos ou nos bolsos dos políticos? Com certeza seriam melhores aplicados.
Assim, enquanto centenas de famílias enlutadas estão preocupadas em enterrar seus mortos e com o seu futuro, os gestores estão preocupados é no volume de dinheiro que irá abastecer os cofres públicos, pois será dali que irá se abastecer, até que novas catástrofes aconteçam já que não sofrerão nenhum tipo de punição, pelos crimes cometidos por sua negligência e omissão.
Lembremos das enchentes em Santa Catarina que tanta comoção provocou a um ano atrás. Um ano após, novas enchentes voltaram a ocorrer, levando novas vidas e deixando centenas de pessoas desabrigadas. Pergunto: o que foi feito do dinheiro liberado? Nada. Pois novas enchentes nos mesmos moldes ocorreram e só não virou uma nova comoção nacional porque o Rio de Janeiro chegou primeiro. Isto sem falar nas enchentes em São Paulo, que já virou fato rotineiro para a população. Outra pergunta: que punição sofrerá os gestores irresponsáveis que não tomaram as medidas cabíveis?
Continuarão livres e soltos e talvez até mais ricos, fruto do desvio daqueles recursos que deveriam ter sido aplicados de forma que novas calamidades não ocorram.
Se observarmos o papel desempenhado pelos governantes quando ocorrem as calamidades, veremos o quanto são ridículos. No caso do Rio de Janeiro, na época do ocorrido, o governador estava na Europa de férias, passeando com o nosso dinheiro é claro. Diante dos dividendos políticos que poderia auferir com a calamidade resolveu se “sacrificar” suspendendo-as, para ENCENAR o papel de “gestor solidário”. Porém, o absurdo desta encenação toda e que passou despercebido da maioria, é que em pleno calor do sofrimento e sem ter uma noção exata da dimensão da catástrofe, a sua maior preocupação era a de apresentar a conta e em um passe de mágica, tirou do colete do bolso o valor: cerca de 600 milhões de reais para reconstruir as cidades afetadas, cujo dinheiro sairá mais uma vez do nosso bolso. Com muito menos teria evitado que o fato ocorresse ou se ocorresse não alcançaria a dimensão vista. Quem pagará pela sua negligência e omissão?
Portanto, como se vê, ele não estava nem aí para a tal solidariedade e sim, o que ele queria mesmo era defender a obtenção dos recursos federais para abastecer o cofre do estado que no futuro irá render dividendos, em razão das obras superfaturadas que irá contratar, sempre em nome da solidariedade.
E os empreiteiros a esta altura estão rindo a toa.
Quando defendemos que o gestor público, independente da esfera do Poder, deve responder criminalmente pelas catástrofes ocorridas e mortes acontecidas, é porque entendemos serem eles os maiores responsáveis, não só pela omissão e negligência, mas principalmente pelo desvio dos recursos públicos, que poderiam evitar maiores males.
Assim qual a diferença do criminoso que ceifa vidas em praça pública e dos nossos políticos e gestores públicos, que por negligência, omissão e desvio dos recursos públicos permitem que catástrofes e enchentes aconteçam, matando centenas de inocentes? E aquele ministro que deixou de aplicar os recursos aprovados? Diferença nenhuma. Aliás, o crime dos nossos políticos seria muito pior, pois ali são colocados para aplicar bem os recursos aprovados, para tanto contam com profissionais que os assessoram escolhidos pelos mesmos a dedo, e ao se omitirem e negligenciarem da sua função, o fazem com a consciência que tais calamidades não atingirão seus familiares.
Portanto, cadeia neles é o que merecem.
PALAVRA DE SÁ - 01/02/2011 DE FRANKLIN SÁ - Enviado por Francklin Roozewelt. - http://palavradesa.blogspot.com/2011/02/justica-para-os-responsaveis.html
O resultado dessa agressão é visível no dia-a-dia, basta olhar ao seu redor, nas ruas abandonadas, no acúmulo de lixo nas cidades, na falta de áreas verdes e no desmatamento sem controle na zona rural.
Diante de todo mal, obtemos como resposta da natureza, as catástrofes que tem se abatido quase que diariamente em todas as regiões do planeta terra. Ou será que alguém em sã consciência irá acreditar que a recente catástrofe ocorrida na região serrana do Rio de Janeiro; as enchentes anuais que assistimos em São Paulo, Santa Catarina, Bahia, Minas Gerais, etc.; os terremotos e maremotos em outras nações; as secas cíclicas que ocorrem nas regiões norte, nordeste e sul do Brasil, entre tantos outros fatos climáticos SÃO fruto do acaso? Se você acredita, então aconselho a acreditar que foi a cegonha que lhe botou neste mundo.
Claro que ninguém acredita. As catástrofes são respostas da natureza às agressões praticadas pelo ser humano a ela diariamente. O homem por seu egoísmo e os governantes por sua incompetência, utilizam de desculpas, tais como, da necessidade do crescimento econômico, por exemplo, para evitar tomar medidas de Sustentabilidade Ambiental e, ao agredir o meio ambiente, prejudicamos não só esta, mas, principalmente, comprometemos as futuras gerações, que receberão um planeta sem condições de recuperá-lo ambientalmente, aguardando-lhes um futuro sem muito futuro, cujo efeito nefasto esta nossa geração não irá assistir, mas terá dado significativa contribuição para tornar a terra inabitável.
Medidas administrativas simples, como Gestão de Recursos Ambientais, são postergadas pelos dirigentes em nome dos resultados econômicos e políticos imediatos, cujas medidas se tomadas, garantiriam o desenvolvimento sustentável. Porém, em nome do “bendito desenvolvimento econômico” é sempre adiado. Assim, nos desenvolvemos economicamente em detrimento ao meio ambiente e depois iremos chorar as mortes causadas pelas catástrofes. Será que tem valido a pena este desenvolvimento? E o custo das mortes, das famílias e lares destruídos não serão maiores?
No entanto, quando famílias são destruídas, o que importa aos nossos políticos é a presença da imprensa para que eles possam aparecer. Procuram, diante dos microfones, demonstrarem uma solidariedade falsa e mentirosa, que não existem dentro deles, pois se a possuíssem teriam tomado as medidas necessárias para evitar as catástrofes. O que se observa em seus semblantes é a preocupação, não com as pessoas e os mortos, mas em contabilizar o “quanto” de recursos financeiros irá obter para a possível reconstrução do patrimônio, cujos projetos nunca sairão do papel e o pouco executado será superfaturado, de forma que mais uma vez os recursos públicos sejam desviados em proveito próprio. Não seria melhor pegar este dinheiro e ratear entre as famílias atingidas em lugar de por nos cofres públicos ou nos bolsos dos políticos? Com certeza seriam melhores aplicados.
Assim, enquanto centenas de famílias enlutadas estão preocupadas em enterrar seus mortos e com o seu futuro, os gestores estão preocupados é no volume de dinheiro que irá abastecer os cofres públicos, pois será dali que irá se abastecer, até que novas catástrofes aconteçam já que não sofrerão nenhum tipo de punição, pelos crimes cometidos por sua negligência e omissão.
Lembremos das enchentes em Santa Catarina que tanta comoção provocou a um ano atrás. Um ano após, novas enchentes voltaram a ocorrer, levando novas vidas e deixando centenas de pessoas desabrigadas. Pergunto: o que foi feito do dinheiro liberado? Nada. Pois novas enchentes nos mesmos moldes ocorreram e só não virou uma nova comoção nacional porque o Rio de Janeiro chegou primeiro. Isto sem falar nas enchentes em São Paulo, que já virou fato rotineiro para a população. Outra pergunta: que punição sofrerá os gestores irresponsáveis que não tomaram as medidas cabíveis?
Continuarão livres e soltos e talvez até mais ricos, fruto do desvio daqueles recursos que deveriam ter sido aplicados de forma que novas calamidades não ocorram.
Se observarmos o papel desempenhado pelos governantes quando ocorrem as calamidades, veremos o quanto são ridículos. No caso do Rio de Janeiro, na época do ocorrido, o governador estava na Europa de férias, passeando com o nosso dinheiro é claro. Diante dos dividendos políticos que poderia auferir com a calamidade resolveu se “sacrificar” suspendendo-as, para ENCENAR o papel de “gestor solidário”. Porém, o absurdo desta encenação toda e que passou despercebido da maioria, é que em pleno calor do sofrimento e sem ter uma noção exata da dimensão da catástrofe, a sua maior preocupação era a de apresentar a conta e em um passe de mágica, tirou do colete do bolso o valor: cerca de 600 milhões de reais para reconstruir as cidades afetadas, cujo dinheiro sairá mais uma vez do nosso bolso. Com muito menos teria evitado que o fato ocorresse ou se ocorresse não alcançaria a dimensão vista. Quem pagará pela sua negligência e omissão?
Portanto, como se vê, ele não estava nem aí para a tal solidariedade e sim, o que ele queria mesmo era defender a obtenção dos recursos federais para abastecer o cofre do estado que no futuro irá render dividendos, em razão das obras superfaturadas que irá contratar, sempre em nome da solidariedade.
E os empreiteiros a esta altura estão rindo a toa.
Quando defendemos que o gestor público, independente da esfera do Poder, deve responder criminalmente pelas catástrofes ocorridas e mortes acontecidas, é porque entendemos serem eles os maiores responsáveis, não só pela omissão e negligência, mas principalmente pelo desvio dos recursos públicos, que poderiam evitar maiores males.
Assim qual a diferença do criminoso que ceifa vidas em praça pública e dos nossos políticos e gestores públicos, que por negligência, omissão e desvio dos recursos públicos permitem que catástrofes e enchentes aconteçam, matando centenas de inocentes? E aquele ministro que deixou de aplicar os recursos aprovados? Diferença nenhuma. Aliás, o crime dos nossos políticos seria muito pior, pois ali são colocados para aplicar bem os recursos aprovados, para tanto contam com profissionais que os assessoram escolhidos pelos mesmos a dedo, e ao se omitirem e negligenciarem da sua função, o fazem com a consciência que tais calamidades não atingirão seus familiares.
Portanto, cadeia neles é o que merecem.
PALAVRA DE SÁ - 01/02/2011 DE FRANKLIN SÁ - Enviado por Francklin Roozewelt. - http://palavradesa.blogspot.com/2011/02/justica-para-os-responsaveis.html
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