ZERO HORA 29 de maio de 2013 | N° 17447
SANTA MARIA, 27/01/2013
Depois de o Congresso e a Assembleia gaúcha apresentarem, nos últimos dias, os primeiros esboços de mudança na lei de prevenção contra incêndios, os municípios deverão se adequar e avançar na criação de normas antichamas. Especialistas apontam que as cidades brasileiras podem planejar melhorias em áreas como urbanismo, fiscalização e regras para a concessão de alvarás.
As propostas para endurecer as normas de prevenção de incêndio, em discussão na Assembleia e na Câmara dos Deputados, indicam uma série de avanços em relação às regras atuais. Entre os destaques, estão a previsão federal de inspeções anuais e de padronização de regras e a proposta estadual de que todo Plano de Prevenção e Proteção Contra Incêndio (PPCI) seja analisado pelos bombeiros em até 45 dias após ser protocolado. Mas ainda há muito a ser feito pelos municípios.
Por meio de ajustes em legislações como o Plano Diretor e o Código de Obras, o engenheiro e especialista em prevenção de incêndio Telmo Brentano afirma que um projeto municipal ideal deve garantir facilidade de acesso para bombeiros, implantação e manutenção de hidrantes e limitações da altura dos prédios.
– Há locais em que não existe sinalização proibindo estacionamento junto a hidrantes – exemplifica Brentano.
Os municípios também poderão estabelecer normas mais exigentes – e nunca mais brandas – do que o previsto por União e Estado.
Mas o engenheiro Carlos Wengrover, colaborador da comissão da Assembleia, afirma que ainda não está claro tudo o que caberá aos municípios – especialmente na relação com os bombeiros.
Outro ponto que deve mobilizar as cidades é o trabalho de fiscalização das documentações obrigatórias e da condição dos estabelecimentos. Isso exige pessoal e preparo, o que já preocupa o presidente da Confederação Nacional dos Municípios, o gaúcho Paulo Ziulkoski.
– Como vai readequar toda a estrutura dentro das novas normas? É um irrealismo. Não adianta dizer que tem de assumir se não tem estrutura.
CARLOS GUILHERME FERREIRA E MARCELO GONZATTO
SANTA MARIA, 27/01/2013
Depois de o Congresso e a Assembleia gaúcha apresentarem, nos últimos dias, os primeiros esboços de mudança na lei de prevenção contra incêndios, os municípios deverão se adequar e avançar na criação de normas antichamas. Especialistas apontam que as cidades brasileiras podem planejar melhorias em áreas como urbanismo, fiscalização e regras para a concessão de alvarás.
As propostas para endurecer as normas de prevenção de incêndio, em discussão na Assembleia e na Câmara dos Deputados, indicam uma série de avanços em relação às regras atuais. Entre os destaques, estão a previsão federal de inspeções anuais e de padronização de regras e a proposta estadual de que todo Plano de Prevenção e Proteção Contra Incêndio (PPCI) seja analisado pelos bombeiros em até 45 dias após ser protocolado. Mas ainda há muito a ser feito pelos municípios.
Por meio de ajustes em legislações como o Plano Diretor e o Código de Obras, o engenheiro e especialista em prevenção de incêndio Telmo Brentano afirma que um projeto municipal ideal deve garantir facilidade de acesso para bombeiros, implantação e manutenção de hidrantes e limitações da altura dos prédios.
– Há locais em que não existe sinalização proibindo estacionamento junto a hidrantes – exemplifica Brentano.
Os municípios também poderão estabelecer normas mais exigentes – e nunca mais brandas – do que o previsto por União e Estado.
Mas o engenheiro Carlos Wengrover, colaborador da comissão da Assembleia, afirma que ainda não está claro tudo o que caberá aos municípios – especialmente na relação com os bombeiros.
Outro ponto que deve mobilizar as cidades é o trabalho de fiscalização das documentações obrigatórias e da condição dos estabelecimentos. Isso exige pessoal e preparo, o que já preocupa o presidente da Confederação Nacional dos Municípios, o gaúcho Paulo Ziulkoski.
– Como vai readequar toda a estrutura dentro das novas normas? É um irrealismo. Não adianta dizer que tem de assumir se não tem estrutura.
CARLOS GUILHERME FERREIRA E MARCELO GONZATTO