Este Blog retratará o descaso com a Defesa Civil no Brasil; a falta de políticas específicas; o sucateamento dos Corpos de Bombeiros; os salários baixos; a legislação ambiental benevolente; a negligência na fiscalização; os desvios de donativos e recursos; os saques; a corrupção; a improbidade; o crime organizado e a inoperância dos instrumentos de prevenção, controle e contenção. Resta o sofrimento das comunidades atingidas, a solidariedade consciente e o heroísmo daqueles que arriscam a vida e suportam salários miseráveis e péssimas condições de trabalho no enfrentamento das calamidades e sinistros que assolam o povo brasileiro.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

MAPEAMENTO DAS ÁREAS DE RISCO

RIO GRANDE DO SUL - Estado quer mapeamento das áreas de risco - LETÍCIA MENDES, zero hora 27/04/2011

Desde o início do ano, o município de Guaporé está identificando todas as áreas que podem oferecer riscos aos moradores durante temporais e enxurradas. A intenção do mapeamento é prevenir maiores estragos durante desastres climáticos. A Defesa Civil quer que a medida adotada pelo município se estenda a todo o Estado. Para isso, foi realizada ontem em Lajeado, no Vale do Taquari, uma reunião para mobilizar as cidades. Novos encontros serão realizados nas 11 coordenadorias regionais do órgão.

– Queremos conhecer os nossos locais de vulnerabilidade para num eventual problema poder fazer esse atendimento o mais rápido possível – explica o prefeito de Guaporé, Antônio Carlos Spiller.

A intenção da Defesa Civil é que os municípios criem planos de prevenção e de ação durante os desastres, como a enxurrada que atingiu o Estado no fim de semana passado. Representantes de 60 cidades do Vale do Rio Pardo, Vale do Taquari e Noroeste, que fazem parte da coordenadoria regional da Defesa Civil de Lajeado, participaram da reunião.

– Não adianta trabalhar na reconstrução, temos que prevenir. Para isso é preciso conhecer os pontos de risco e intensificar a atuação das coordenadorias nos municípios – afirma coordenador regional, major Vinicius Renner Galvani.

Entre as medidas sugeridas pela Defesa Civil está a criação de um corpo de voluntários que possa auxiliar durante os desastres.

– Nós entendemos que essas pessoas que estão nos locais conhecem os problemas das comunidades e podem ajudar a buscar soluções – afirma o subchefe da Defesa Civil do Estado, major Oscar Luis Moiano.

Os municípios devem ainda fazer uma média histórica, identificando os períodos de maior risco de temporais. Áreas com risco de alagamentos e deslizamentos também devem ser identificadas. Projetos de remoção de famílias e obras que reduzam o risco são outras soluções apontadas pelos agentes.

– O município precisa de um plano de contingência para saber como agir durante um desastre. É preciso saber para onde movimentar famílias, caso seja necessário, e se o município tem estrutura para recebê-los – explica o major Renner.

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