Orientada pelos bombeiros por telefone, idosa salva marido engasgado. Homem de 95 anos engasgou com um osso de churrasco - CORREIO DO POVO, 16/05/2011
Por volta do meio-dia de domingo, o telefone de emergência 193 do Corpo de Bombeiros tocou. Do outro lado da linha, uma senhora de 75 anos, desesperada, informava ao soldado Altair Ribeiro Ramirez, que seu marido, de 95 anos, estava engasgando com um pequeno osso de churrasco, em Porto Alegre. Ele tinha parado de respirar.
Por telefone, o soldado Ramirez, que trabalha há 18 anos no Corpo de Bombeiros, orientou sobre os procedimentos necessários de socorro. Graças à conversa, a senhora, enfim, conseguiu salvar o marido e a história acabou bem.
Casos semelhantes a estes são comuns. Para um serviço de triagem eficiente, os atendentes do telefone de emergência 193 são constantemente qualificados.
Caso semelhante também aconteceu em Santa Catarina
Em Santa Catarina, o soldado Cilézio Olavo Ramos, da Polícia Militar, também atendeu uma ligação que marcaria para sempre a vida dele, além de mudar o destino de toda uma família. Do outro lado da linha estavam dois pais jovens, inexperientes e desesperados.
O bebê do casal tinha apenas 10 dias de vida e havia acabado de mamar e se afogou com o leite. O pai ligou para o 193 do Corpo de Bombeiros de SC. Ele recebeu todas as orientações, que resultaram em outro final feliz.
Os bombeiros estão preparados também para orientar o solicitante, por telefone, ajudando na resolução do que estiver ao seu alcance até que a viatura chegue ao local. Em alguns casos, que já viraram rotina no serviço operacional, as orientações por telefone são responsáveis por salvar vidas.
Este Blog retratará o descaso com a Defesa Civil no Brasil; a falta de políticas específicas; o sucateamento dos Corpos de Bombeiros; os salários baixos; a legislação ambiental benevolente; a negligência na fiscalização; os desvios de donativos e recursos; os saques; a corrupção; a improbidade; o crime organizado e a inoperância dos instrumentos de prevenção, controle e contenção. Resta o sofrimento das comunidades atingidas, a solidariedade consciente e o heroísmo daqueles que arriscam a vida e suportam salários miseráveis e péssimas condições de trabalho no enfrentamento das calamidades e sinistros que assolam o povo brasileiro.
segunda-feira, 16 de maio de 2011
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