EDUARDO ROSA | IRAÍ
ALAGAMENTOS DE OLHO NA ÁGUA
RIOS CONTINUAM A subir no município do norte do Rio Grande do Sul e podem transformar a enchente desta semana na maior da história. Equipe do Exército deve se deslocar de Ijuí para ajudar a prefeitura no atendimento dos moradores
A velocidade com que a água dos rios Uruguai, do Mel e da Várzea atravessam ruas e invadem casas assusta a população de Iraí, já habituada e enchentes. Sábado pela manhã, cerca de 1,3 mil pessoas estavam fora de casa, e a situação se agravava. Os estragos podem ser os piores da história do município de 8,1 mil habitantes. Caso tão grave só havia sido registrado em 1983.
Enquanto via o volume de água aumentar, o sargento da Brigada Militar Gilson Cezar de Almeida se dividia entre o auxílio a vizinhos e o monitoramento da própria casa, que tinha mais de um andar e meio coberto pelo caldo marrom.
Na quinta-feira, Almeida saiu da residência de madeira em que mora há 15 anos. Retornou uma hora depois e viu o porão sendo tomado pela água. Começou uma mobilização que se estendeu até a madrugada para salvar móveis e eletrodomésticos.
– Acompanhamos a previsão, mas não imaginávamos que seria assim – disse ele, em um barco.
Quem consegue recuperar pertences enfrenta uma série de outros problemas – da falta de energia elétrica e água à dificuldade para fazer refeições e tomar banho. Pela cidade, são vistos telhados e árvores sendo cobertos por água, desespero e constantes pedidos de ajuda ao Centro de Operações da Defesa Civil, que funciona 24 horas no prédio da prefeitura.
– A chuva daqui não influencia tanto. O pior é a água que vem de Santa Catarina e do Paraná – afirmou o prefeito Volmir José Bielski.
Uma equipe do Exército se deslocaria de Ijuí para ajudar administração municipal, BM, bombeiros, Defesa Civil e voluntários.
ALAGAMENTOS DE OLHO NA ÁGUA
RIOS CONTINUAM A subir no município do norte do Rio Grande do Sul e podem transformar a enchente desta semana na maior da história. Equipe do Exército deve se deslocar de Ijuí para ajudar a prefeitura no atendimento dos moradores
A velocidade com que a água dos rios Uruguai, do Mel e da Várzea atravessam ruas e invadem casas assusta a população de Iraí, já habituada e enchentes. Sábado pela manhã, cerca de 1,3 mil pessoas estavam fora de casa, e a situação se agravava. Os estragos podem ser os piores da história do município de 8,1 mil habitantes. Caso tão grave só havia sido registrado em 1983.
Enquanto via o volume de água aumentar, o sargento da Brigada Militar Gilson Cezar de Almeida se dividia entre o auxílio a vizinhos e o monitoramento da própria casa, que tinha mais de um andar e meio coberto pelo caldo marrom.
Na quinta-feira, Almeida saiu da residência de madeira em que mora há 15 anos. Retornou uma hora depois e viu o porão sendo tomado pela água. Começou uma mobilização que se estendeu até a madrugada para salvar móveis e eletrodomésticos.
– Acompanhamos a previsão, mas não imaginávamos que seria assim – disse ele, em um barco.
Quem consegue recuperar pertences enfrenta uma série de outros problemas – da falta de energia elétrica e água à dificuldade para fazer refeições e tomar banho. Pela cidade, são vistos telhados e árvores sendo cobertos por água, desespero e constantes pedidos de ajuda ao Centro de Operações da Defesa Civil, que funciona 24 horas no prédio da prefeitura.
– A chuva daqui não influencia tanto. O pior é a água que vem de Santa Catarina e do Paraná – afirmou o prefeito Volmir José Bielski.
Uma equipe do Exército se deslocaria de Ijuí para ajudar administração municipal, BM, bombeiros, Defesa Civil e voluntários.
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