Este Blog retratará o descaso com a Defesa Civil no Brasil; a falta de políticas específicas; o sucateamento dos Corpos de Bombeiros; os salários baixos; a legislação ambiental benevolente; a negligência na fiscalização; os desvios de donativos e recursos; os saques; a corrupção; a improbidade; o crime organizado e a inoperância dos instrumentos de prevenção, controle e contenção. Resta o sofrimento das comunidades atingidas, a solidariedade consciente e o heroísmo daqueles que arriscam a vida e suportam salários miseráveis e péssimas condições de trabalho no enfrentamento das calamidades e sinistros que assolam o povo brasileiro.
sexta-feira, 22 de julho de 2011
INUNDAÇÃO RS - O DRAMA SE ALASTRA
Rios devem subir e agravar enchente - ZERO HORA 22/07/2011
A chuva intensa e o transbordamento de rios já haviam desabrigado ontem mais de 10 mil gaúchos, principalmente nos vales, mas o pior ainda pode estar por vir. Apesar da previsão de tempo seco, a perspectiva é de que os rios continuem subindo nas próximas horas, ampliando as áreas inundadas.
Milhares de gaúchos passaram a última noite insones, de olhos nos rios, esperando pelo pior.
O temor é de que as cheias, que ontem somavam mais de 10 mil desalojados e desabrigados e pelo menos 51 mil afetados, especialmente nos vales do Caí, do Paranhana e do Taquari, se agravassem, atingindo até a Capital.
Enquanto moradores de municípios como Encantado, Lajeado, São Sebastião do Caí e Taquara abandonavam às pressas suas casas invadidas pela enchente, chorando o patrimônio perdido, a Defesa Civil Estadual alertava que a tendência é de que os rios continuem a subir, pelo menos até amanhã. Apesar do tempo seco e do frio anunciados pela meteorologia, o risco é de que a chuva que despencou com intensidade sobre o Estado tenha um efeito retardado, provocando mais transbordamentos.
A enchente foi causada por um período de chuvas muito acima do esperado. Em várias regiões, a precipitação acumulada do início de julho até ontem era três vezes superior à média histórica. Conforme Estael Sias, da Central de Meteorologia, a precipitação concentrou-se na Serra, no Planalto, no Noroeste e no Alto Uruguai, regiões mais elevadas. Ainda há muito água para descer até os vales, sobrecarregando os rios.
– O processo da água descendo é lento, o que torna os próximos dias de apreensão – explica a meteorologista,
Sinos começou a transbordar
Na ilhas do Guaíba, onde desembocam vários do rios avolumados pelas chuvaradas, moradores já se preparavam para deixar suas casas ontem, alertados pelas autoridades sobre os riscos. Em São Leopoldo, o coordenador da Defesa Civil, Silomar Gomes, alertou que o Rio dos Sinos havia começado a transbordar e continuaria subindo até amanhã por causa da chuva nas cabeceiras. Bairros ribeirinhos, como o São Geraldo, entraram em alerta. A previsão é de que cem pessoas sejam removidas hoje das áreas ameaçadas.
O município mais afetado até ontem era Encantado, com 2.220 desalojados e desabrigados. São Sebastião do Caí tinha pelo menos 1,5 mil pessoas fora de casa. Muitas outras temiam a chegada da água às suas casas. A expectativa era de que se possa sofrer, nos próximos, dias a maior cheia em décadas. Às 18h, o Caí chegou a 14m70cm acima do nível normal, superando a marca de 2007, quando 70% da área central da cidade foi inundada.
Na tarde de ontem, enquanto seus filhos e netos se apressavam para buscar refúgio, prevendo o avanço das águas, Edy Mentz, 81 anos, não se convencia a deixar a casa, já lambida pela correnteza, no centro de São Sebastião do Caí. Ela é uma veterana das cheias e convive há 45 anos com os transbordamentos do Rio Caí. Nas próximas horas, saberá se irá testemunhar uma enchente histórica, como alerta a Defesa Civil.
Alerta pelo celular
Ricardo Kich passou a noite sob a ponte dos rios Fão e Forqueta, em Marques de Souza. À 1h, a água passou da marca feita por seu avô há mais de 80 anos. Era o sinal de perigo. Pelo celular, avisou quem mora nas áreas vulneráveis. O esmero de Kich na tarefa foi descrito por Fabrício Carpinejar na série Beleza Interior, publicada em 16 de abril. Desta fez, o vigia da enchente deu sorte: a água entrou em algumas casas, mas ninguém foi desalojado.
Chuva bloqueia 15 vias
O aguaceiro contínuo que cai sobre o Rio Grande do Sul está desmanchando com partes da malha rodoviária, impondo prejuízos às cidades e perigos aos motoristas. Até as 19h de ontem, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e o Comando Rodoviário da Brigada Militar contabilizavam 15 vias com problemas. Os contratempos se multiplicam. O bloqueio na ERS-122 – entre o distrito de Nova Milano, em Farroupilha, e São Vendelino – obrigou as empresas de ônibus que realizam viagens a partir de Caxias do Sul a mudarem seus itinerários para atender aos usuários daquela região.
INUNDAÇÃO RS - MORTE E ESTRAGO
Morte e estrago no rastro da chuva - ZERO HORA 22/07/2011
Ontem, a chuvarada desabrigou famílias, multiplicou deslizamentos, interditou trechos de rodovias e provocou uma morte. Em Santo Augusto, na região noroeste, Leonir Fagundes, 41 anos, foi arrastado pela correnteza ao atravessar um arroio na zona rural.
Fagundes trabalhava como funcionário em uma propriedade na localidade Costa do Turvo. Às 8h da quarta-feira, foi levar o gado para o pasto. Precisava atravessar um arroio que estava com o nível elevado. No meio da travessia, teria caído. Afogou-se. Informada do desaparecimento, a Brigada Militar fez buscas. Na manhã de ontem, a equipe de bombeiros de Ijuí foi acionada para auxiliar. Ao chegar no local, populares já haviam encontrado o corpo.
Por todo o Estado, o cenário foi de ruas alagadas, automóveis submersos e pessoas aflitas tentando salvar os seus bens. Pavimentos não resistiram à pressão das águas. Uma das artérias do Estado, a rodovia Canoas-Soledade (BR-386) ficou com o trânsito perigoso.
Em Venâncio Aires, na localidade de Mariante, plantações e ruas foram inundadas. Três famílias foram retiradas e encaminhadas para casa de parentes. Em Santa Cruz do Sul, a alta do Rio Pardinho deixou famílias ilhadas e ruas alagadas.
Em Muçum, a cheia deixou 200 famílias desalojadas, segundo a Defesa Civil.
Ainda na manhã de ontem, o prefeito de São Sebastião do Caí, Darci Lauermann (PMDB), decretou situação de calamidade pública, na tentativa de prevenir o caos. Moradores se esforçavam para afastar seus automóveis da inundação, estacionando nos lugares mais altos. Às 15h, já não havia mais vagas.
– Nossa cidade está no lugar errado, ela está dentro do rio. Essa é a realidade. Nós que adentramos o rio, vivemos literalmente dentro do seu espaço.
Ontem, a chuvarada desabrigou famílias, multiplicou deslizamentos, interditou trechos de rodovias e provocou uma morte. Em Santo Augusto, na região noroeste, Leonir Fagundes, 41 anos, foi arrastado pela correnteza ao atravessar um arroio na zona rural.
Fagundes trabalhava como funcionário em uma propriedade na localidade Costa do Turvo. Às 8h da quarta-feira, foi levar o gado para o pasto. Precisava atravessar um arroio que estava com o nível elevado. No meio da travessia, teria caído. Afogou-se. Informada do desaparecimento, a Brigada Militar fez buscas. Na manhã de ontem, a equipe de bombeiros de Ijuí foi acionada para auxiliar. Ao chegar no local, populares já haviam encontrado o corpo.
Por todo o Estado, o cenário foi de ruas alagadas, automóveis submersos e pessoas aflitas tentando salvar os seus bens. Pavimentos não resistiram à pressão das águas. Uma das artérias do Estado, a rodovia Canoas-Soledade (BR-386) ficou com o trânsito perigoso.
Em Venâncio Aires, na localidade de Mariante, plantações e ruas foram inundadas. Três famílias foram retiradas e encaminhadas para casa de parentes. Em Santa Cruz do Sul, a alta do Rio Pardinho deixou famílias ilhadas e ruas alagadas.
Em Muçum, a cheia deixou 200 famílias desalojadas, segundo a Defesa Civil.
Ainda na manhã de ontem, o prefeito de São Sebastião do Caí, Darci Lauermann (PMDB), decretou situação de calamidade pública, na tentativa de prevenir o caos. Moradores se esforçavam para afastar seus automóveis da inundação, estacionando nos lugares mais altos. Às 15h, já não havia mais vagas.
– Nossa cidade está no lugar errado, ela está dentro do rio. Essa é a realidade. Nós que adentramos o rio, vivemos literalmente dentro do seu espaço.
O DRAMA DOS FRAGELADOS
ZERO HORA 22/07/2011
As enchentes espalharam dramas pelo Estado ontem. No Vale do Rio Taquari, em Encantado, a aposentada Írica de Souza guardava o que restara da casa alagada embaixo de uma lona, exposta no meio da rua, no bairro Navegantes. O patrimônio que conseguiu salvar: algumas roupas, uma mesa e dois colchões.
– É sempre assim, a gente compra uma coisa nova, vem a chuva e arrebenta tudo – lamentava.
Encantado foi uma das cidades mais castigadas pelas cheias. Mais de 2 mil pessoas tiveram de ser transferidas para a residência de parentes e ginásios de esportes. Na vizinha Lajeado, a Defesa Civil passou a noite acionando sirenes, para avisar os habitantes em áreas de risco. Mesmo assim, muitos não acreditaram que a água subiria tanto.
A enchente em Lajeado e Estrela deve ser um das maiores da década. Ontem, às 20h, o Rio Taquari chegava aos 26m70cm, e o nível subia 10 centímetros por hora. Se continuasse a aumentar no mesmo ritmo, segundo o coordenador da Defesa Civil regional, major Vinicius Renner Galvani, poderia alcançar 27 metros – 14 acima do normal. Na cheia de 2001, a maior dos últimos 10 anos, o rio bateu nos 26m90cm.
A atendente de padaria Diana Rodrigues da Silva ajudava a mãe a retirar os bens de casa. Acabou descuidando do próprio lar, alguns metros acima. Perdeu tudo. Só teve tempo de tirar os filhos, um com 10 meses e outro com dois anos.
– Não sei nem por onde começar – dizia, sentada numa cadeira emprestada, no ginásio de Lajeado.
Deslizamentos de terra na Serra
A precipitação de 159 mm de chuva em Gramado, em menos de 24 horas, encharcou as encostas e provocou mais de uma dezena de deslizamentos. Até a tarde de ontem, 13 famílias haviam sido retiradas de suas residências e 12 casas foram interditadas. Em Canela, também houve registro de estragos. Seis casas precisaram ser interditadas por causa da terra que cedeu e ameaçava atingi-las. As famílias foram retiradas preventivamente.
À medida que o rio subia, em São Sebastião do Caí, cada um parecia saber exatamente em que ponto a sua rua seria alcançada.
– Se chegar a 14 metros, entra na minha casa – assustava-se o vendedor Marcelo Flores, 40 anos.
E assim foi. Às 14h, a régua de medição apontava 14m30cm acima do nível normal. E não parava de subir.
SOCIAL - BOMBEIROS ANIMAM BAILE NO ASILO
Grupo do Corpo de Bombeiros participa de baile no asilo Padre Cacique, em Porto Alegre. Quase 30 pessoas participaram da confraternização, que ocorre nas quintas-feiras - ZERO HORA, 22/07/2011 | 03h42min
O refeitório do asilo Padre Cacique, na Capital, virou um grande salão de festas na tarde de quinta-feira. A entrada do Bomberujo, mascote dos bombeiros, deu início a um "baile das quintas" especial.
— Entre músicos e "acompanhantes de dança", estamos com cerca de 30 pessoas — afirmou o Ten. Cel. Humberto Teixeira Costa, do 1º Comando.
Organizado pelo voluntário que coordena os eventos no asilo, Alécio Ferreira, 71 anos, o baile é realizado todas as quintas-feiras e sempre conta com alguma atração.
— A banda já tinha vindo outras vezes. No ano passado estiveram aqui os bombeiros de São Leopoldo, mas é a primeira que os de Porto Alegre participam. Todos ficamos muito felizes — comemora Ferreira.
O asilo, em atividade desde 1898, abriga 150 moradores. Na maioria são pessoas acima dos 70 anos e sem parentes. Segundo a Cristina Poser, diretora técnica do asilo, quase 90% dos internos não têm filhos e, os que têm, são acompanhados pelos familiares, que os visitam e participam dos eventos.
O encontro entre as gerações mexeu com muitos dos presentes
— É gratificante poder divertir essas pessoas. Assim que entrei aqui, lembrei da minha mãe. Sinto muita saudade dela — disse, com voz embargada, o sargento Everton Roberto da Silva, 44 anos.
O pout-pourri de Lupicínio Rodrigues, que abriu o baile, embalou os idosos para um tempo em que não se conheciam. Na época, além de Lupi, ouviam e dançavam muito Teixeirinha, Lamartine Babo e Sílvio Caldas, conta Avani Benites, 66 anos.
Voluntária do asilo, está casada desde 2008 com Luís Telmo Benites, 72 anos, que entrou no asilo em 2004 e saiu de lá ao casar. Natural de Uruguaiana, Benites veio para Porto Alegre na década de 1950, e trabalhou com televisão até aposentar-se.
— O Chacrinha era uma pessoa fora de série. Foi muito bom trabalhar com ele — conta Benites, que, além da TV Piratini, trabalhou também na TV Tupi, Gazeta e SBT.
Mesmo com uma prótese no lugar da perna direita e a visão enfraquecida pelo diabetes, seu Luís fez questão de comparecer ao baile e "fazer bonito" com dona Avani.
COMENTÁRIO DO BENGOCHEA - Só imagino o tamanho da felicidade dos idosos e familiares com a presença animada dos Bombeiros. Parabéns a todos pela ideia e iniciativa.
terça-feira, 12 de julho de 2011
AS CURIOSAS SUGESTÕES DA NASA
BEATRIZ FAGUNDES, REDE PAMPA, O SUL, Porto Alegre, Terça-feira, 12 de Julho de 2011.
Como os astronautas que repetem várias vezes o que fazer. Você precisa praticar e ensaiar o seu plano familiar até que se torne uma segunda natureza.
Uma iminente catástrofe global? A Nasa teria postado em seu site dois vídeos no mínimo curiosos. A intenção é ajudar os funcionários a salvar suas respectivas famílias em um plano de resgate em caso de emergência local ou nacional: "Como membro da família Nasa, você fará qualquer coisa para que seus entes queridos estejam seguros, preparará com eles um plano de segurança para ser usado em caso de emergência local ou nacional, quer esteja na Nasa, em casa, ou na estrada.
1 - Para sair do escritório tenha barras de cereais, água, medicamentos, sapatos confortáveis e algumas coisas que lhe permitam aguentar algum tempo.
2 - Em casa, um estoque de sete dias de garrafas de água, comida fácil de preparar e outras coisas que você precise em caso de ruptura prolongada dos serviços públicos. Dar uma atenção extra para lanternas e pilhas, rádio portátil, aquecimento auxiliar e algo para cozinhar os alimentos. Tenha ferramentas para reparações de emergência.
3 - Seu carro deve ter sempre pelo menos metade do depósito cheio. Certifique-se que os níveis de óleo estejam bons e a pressão dos pneus correta.
4 - Um kit de emergência portátil deverá conter cobertores, jogos para as crianças e bastante água engarrafada e barras de cereais. Planejar como entrar em contato com sua família, caso estejam separados.
A missão: 5 - Tenha um contato fora do Estado onde você mora. Informações atuais e confiáveis não estarão necessariamente disponíveis, então use seu bom senso para avaliar a situação e, quando possível, acompanhe as notícias na TV, rádio e internet.
6 - Se for necessário abrigar-se em casa: - Feche as portas, janelas e aberturas. - Desligue os ventiladores, ar condicionado e aquecimento. - Leve seu saco de emergência e vá para uma peça fechada com tão poucas janelas quanto possível.
7 - As circunstâncias podem fazer com que você tenha que deixar a sua casa de urgência: - Escolha vários destinos em diferentes direções. Mas primeiro, esteja pronto para se encontrar numa casa ou noutro lugar num local pré-determinado fora do seu bairro. - Desligue a água e gás. - Ter rotas de evacuação alternativas, especialmente se você não tiver carro, informe-se sobre outros modos de transporte. - Leve seu saco de emergência, fechar a porta à chave. - Lembre-se que o depósito deve estar pelo menos meio. - Leve seus animais de estimação, mas lembre-se que nos centros de acolhimento apenas os animais de "serviço" são aceitos. Missão de Segurança - Prepare suas listas e os seus equipamentos de emergência. Confira o que você tem e vá comprar o que precisa.
Quando possível, pegue suplementos, como pilhas, porque alguns itens essenciais poderão não estar disponíveis no seu local de destino. Não espere, vá às compras hoje. É claro que, nenhum plano funcionará se as pessoas não souberem o seu papel: para onde vou quem vou encontrar etc. Garantir que todos saibam o que fazer em qualquer cenário.
Iniciar - Ponha o seu plano em prática. Como os astronautas que repetem várias vezes o que fazer. Você precisa praticar e ensaiar o seu plano familiar até que se torne uma segunda natureza. Que tal? Possuirão alguma informação que não temos? Prefiro não conferir!
FONTE: http://www.nasa.gov/centers/hq/emergency/personalPreparedness/index.html.
Como os astronautas que repetem várias vezes o que fazer. Você precisa praticar e ensaiar o seu plano familiar até que se torne uma segunda natureza.
Uma iminente catástrofe global? A Nasa teria postado em seu site dois vídeos no mínimo curiosos. A intenção é ajudar os funcionários a salvar suas respectivas famílias em um plano de resgate em caso de emergência local ou nacional: "Como membro da família Nasa, você fará qualquer coisa para que seus entes queridos estejam seguros, preparará com eles um plano de segurança para ser usado em caso de emergência local ou nacional, quer esteja na Nasa, em casa, ou na estrada.
1 - Para sair do escritório tenha barras de cereais, água, medicamentos, sapatos confortáveis e algumas coisas que lhe permitam aguentar algum tempo.
2 - Em casa, um estoque de sete dias de garrafas de água, comida fácil de preparar e outras coisas que você precise em caso de ruptura prolongada dos serviços públicos. Dar uma atenção extra para lanternas e pilhas, rádio portátil, aquecimento auxiliar e algo para cozinhar os alimentos. Tenha ferramentas para reparações de emergência.
3 - Seu carro deve ter sempre pelo menos metade do depósito cheio. Certifique-se que os níveis de óleo estejam bons e a pressão dos pneus correta.
4 - Um kit de emergência portátil deverá conter cobertores, jogos para as crianças e bastante água engarrafada e barras de cereais. Planejar como entrar em contato com sua família, caso estejam separados.
A missão: 5 - Tenha um contato fora do Estado onde você mora. Informações atuais e confiáveis não estarão necessariamente disponíveis, então use seu bom senso para avaliar a situação e, quando possível, acompanhe as notícias na TV, rádio e internet.
6 - Se for necessário abrigar-se em casa: - Feche as portas, janelas e aberturas. - Desligue os ventiladores, ar condicionado e aquecimento. - Leve seu saco de emergência e vá para uma peça fechada com tão poucas janelas quanto possível.
7 - As circunstâncias podem fazer com que você tenha que deixar a sua casa de urgência: - Escolha vários destinos em diferentes direções. Mas primeiro, esteja pronto para se encontrar numa casa ou noutro lugar num local pré-determinado fora do seu bairro. - Desligue a água e gás. - Ter rotas de evacuação alternativas, especialmente se você não tiver carro, informe-se sobre outros modos de transporte. - Leve seu saco de emergência, fechar a porta à chave. - Lembre-se que o depósito deve estar pelo menos meio. - Leve seus animais de estimação, mas lembre-se que nos centros de acolhimento apenas os animais de "serviço" são aceitos. Missão de Segurança - Prepare suas listas e os seus equipamentos de emergência. Confira o que você tem e vá comprar o que precisa.
Quando possível, pegue suplementos, como pilhas, porque alguns itens essenciais poderão não estar disponíveis no seu local de destino. Não espere, vá às compras hoje. É claro que, nenhum plano funcionará se as pessoas não souberem o seu papel: para onde vou quem vou encontrar etc. Garantir que todos saibam o que fazer em qualquer cenário.
Iniciar - Ponha o seu plano em prática. Como os astronautas que repetem várias vezes o que fazer. Você precisa praticar e ensaiar o seu plano familiar até que se torne uma segunda natureza. Que tal? Possuirão alguma informação que não temos? Prefiro não conferir!
FONTE: http://www.nasa.gov/centers/hq/emergency/personalPreparedness/index.html.
sábado, 9 de julho de 2011
COM RECORDE DE QUEIMADAS, POUCOS BRIGADISTAS
Após recorde de queimadas, País tem aumento tímido em nº de brigadistas. Principal ação do governo é o aumento de equipe nas áreas vulneráveis, medida considerada insuficientes por especialistas na área; período crítico de incêndios em parques, reservas e florestas começa neste mês e se intensiva em agosto - 09 de julho de 2011, Afra Balazina - O Estado de S.Paulo
Depois de registrar um recorde de queimadas no ano passado, quando o fogo atingiu áreas importantes de floresta e levou ao fechamento temporário de parques nacionais, a resposta do governo para evitar um novo episódio semelhante neste ano é aumentar timidamente o número de brigadistas e áreas monitoradas. Apesar de elogiada, a medida é considerada insuficiente por especialistas.
O período crítico para queimadas começa neste mês e se intensifica a partir de agosto. O aumento do desmatamento na Amazônia, registrado nos últimos meses por satélites pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), é outro fator que desperta preocupação. Depois que uma área é desmatada, o fogo é usado para limpar o terreno.
Segundo o coronel Wanius Amorim, coordenador do setor de queimadas do Ministério do Meio Ambiente, o Ibama atuará em 104 municípios críticos contra 86 no ano passado - um crescimento de 20,9%. O número de brigadistas passará de 1,8 mil para 2.041 - um aumento de 13,3%.
Christian Niel Berlinck, coordenador de Emergências Ambientais do Instituto Chico Mendes, responsável pelos parques nacionais, confirma que a quantidade de brigadistas passou de 1.580 para 1.631 entre 2010 e 2011 - um crescimento de 3,2%.
E o número de unidades de conservação (como parques, estações ecológicas ou reservas) com brigadas também teve um aumento tímido - de 95 para 98. "A intenção é chegar a 2 mil brigadistas contratados até 2013."
Hoje, cerca de dez unidades de conservação têm programa de voluntariado para prevenir e combater incêndios florestais. São 300 brigadistas voluntários até o momento. Segundo Berlinck, esse efetivo deve aumentar até agosto e setembro.
Críticas. Para o pesquisador da Universidade de Exeter Luiz Aragão, especializado em ciências ambientais e sensoriamento remoto, é preciso avançar mais. Segundo ele, há a necessidade de conscientizar a população para reduzir e até mesmo parar de usar o fogo como ferramenta de manejo nas propriedades rurais.
"É necessário que os governos, por exemplo, ofereçam alternativas para o manejo da terra livre de fogo e ofereçam suporte para que isso se concretize."
Em sua opinião, o Estado do Acre está dando um passo à frente ao tentar introduzir uma política de "fogo zero", preparando os diversos setores responsáveis pelo controle do fogo para operarem de forma integrada.
Assuero Veronez, da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária (CNA), avalia que esse aumento de pessoal no combate a incêndios é "quase nada frente à necessidade que temos".
"Colocar fogo para limpar a área é uma prática que está caindo em desuso. Médios e grandes produtores não a utilizam mais." Ele admite, porém, que pequenos produtores ainda dependem dela, pois não têm tratores para limpar as áreas.
Alberto Setzer, pesquisador do Inpe, diz que 2010 foi um ano muito seco. Ele diz que é difícil prever como será neste ano. "No momento está melhor, mas a situação ainda pode piorar."
Campeões do fogo. Os Estados recordistas de focos de incêndio em 2010 foram Mato Grosso e Tocantins. O secretário adjunto de Mudanças Climáticas do Mato Grosso, Júlio César Bachega, afirmou que a meta é reduzir em 65% os focos de calor neste ano. Para isso, foi feita uma campanha de conscientização e a proibição à queimada na agricultura, que começou mais cedo, durará pelo menos um mês e meio a mais que em 2010.
Ele afirma ser raro um incêndio com causas naturais. "Geralmente, eles são provocados pelo homem. Por isso, não adianta todo o esforço do governo se não houver consciência da população." Ele afirma que a maior parte dos focos registrados neste ano está em assentamentos.
O secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável do Tocantins, Divaldo Rezende, conta ter sido criado um programa de ação e controle de queimadas no Estado - que, segundo ele, está apresentado resultados. "No mesmo período do ano passado tivemos cerca de mil focos e, neste ano, foram 400."
Ele ressalta que a questão das queimadas não é apenas ambiental, mas econômica. O Tocantins tem buscado ajuda para a compra de equipamentos de países como o Canadá, reconhecido pela maneira como lida com os incêndios florestais.
Um dos equipamentos é chamado de "bambi basket", capaz de armazenar 500 litros de água e jogá-la com precisão em focos de incêndio.
Depois de registrar um recorde de queimadas no ano passado, quando o fogo atingiu áreas importantes de floresta e levou ao fechamento temporário de parques nacionais, a resposta do governo para evitar um novo episódio semelhante neste ano é aumentar timidamente o número de brigadistas e áreas monitoradas. Apesar de elogiada, a medida é considerada insuficiente por especialistas.
O período crítico para queimadas começa neste mês e se intensifica a partir de agosto. O aumento do desmatamento na Amazônia, registrado nos últimos meses por satélites pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), é outro fator que desperta preocupação. Depois que uma área é desmatada, o fogo é usado para limpar o terreno.
Segundo o coronel Wanius Amorim, coordenador do setor de queimadas do Ministério do Meio Ambiente, o Ibama atuará em 104 municípios críticos contra 86 no ano passado - um crescimento de 20,9%. O número de brigadistas passará de 1,8 mil para 2.041 - um aumento de 13,3%.
Christian Niel Berlinck, coordenador de Emergências Ambientais do Instituto Chico Mendes, responsável pelos parques nacionais, confirma que a quantidade de brigadistas passou de 1.580 para 1.631 entre 2010 e 2011 - um crescimento de 3,2%.
E o número de unidades de conservação (como parques, estações ecológicas ou reservas) com brigadas também teve um aumento tímido - de 95 para 98. "A intenção é chegar a 2 mil brigadistas contratados até 2013."
Hoje, cerca de dez unidades de conservação têm programa de voluntariado para prevenir e combater incêndios florestais. São 300 brigadistas voluntários até o momento. Segundo Berlinck, esse efetivo deve aumentar até agosto e setembro.
Críticas. Para o pesquisador da Universidade de Exeter Luiz Aragão, especializado em ciências ambientais e sensoriamento remoto, é preciso avançar mais. Segundo ele, há a necessidade de conscientizar a população para reduzir e até mesmo parar de usar o fogo como ferramenta de manejo nas propriedades rurais.
"É necessário que os governos, por exemplo, ofereçam alternativas para o manejo da terra livre de fogo e ofereçam suporte para que isso se concretize."
Em sua opinião, o Estado do Acre está dando um passo à frente ao tentar introduzir uma política de "fogo zero", preparando os diversos setores responsáveis pelo controle do fogo para operarem de forma integrada.
Assuero Veronez, da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária (CNA), avalia que esse aumento de pessoal no combate a incêndios é "quase nada frente à necessidade que temos".
"Colocar fogo para limpar a área é uma prática que está caindo em desuso. Médios e grandes produtores não a utilizam mais." Ele admite, porém, que pequenos produtores ainda dependem dela, pois não têm tratores para limpar as áreas.
Alberto Setzer, pesquisador do Inpe, diz que 2010 foi um ano muito seco. Ele diz que é difícil prever como será neste ano. "No momento está melhor, mas a situação ainda pode piorar."
Campeões do fogo. Os Estados recordistas de focos de incêndio em 2010 foram Mato Grosso e Tocantins. O secretário adjunto de Mudanças Climáticas do Mato Grosso, Júlio César Bachega, afirmou que a meta é reduzir em 65% os focos de calor neste ano. Para isso, foi feita uma campanha de conscientização e a proibição à queimada na agricultura, que começou mais cedo, durará pelo menos um mês e meio a mais que em 2010.
Ele afirma ser raro um incêndio com causas naturais. "Geralmente, eles são provocados pelo homem. Por isso, não adianta todo o esforço do governo se não houver consciência da população." Ele afirma que a maior parte dos focos registrados neste ano está em assentamentos.
O secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável do Tocantins, Divaldo Rezende, conta ter sido criado um programa de ação e controle de queimadas no Estado - que, segundo ele, está apresentado resultados. "No mesmo período do ano passado tivemos cerca de mil focos e, neste ano, foram 400."
Ele ressalta que a questão das queimadas não é apenas ambiental, mas econômica. O Tocantins tem buscado ajuda para a compra de equipamentos de países como o Canadá, reconhecido pela maneira como lida com os incêndios florestais.
Um dos equipamentos é chamado de "bambi basket", capaz de armazenar 500 litros de água e jogá-la com precisão em focos de incêndio.
BOMBEIROS CANTAM HINO DA INSTITUIÇÃO DE FORMA "AGRESSIVA" EM FORMATURA
Bombeiros cantam hino de forma 'agressiva' em formatura e podem ser punidos - O GLOBO, 07/07/2011 às 23h43m; Duilo Victor.
RIO - A cerimônia de formatura de 63 cabos do Corpo de Bombeiros, no quartel do Centro de Formação de Praças, em Guadalupe, causou mal-estar entre oficiais do alto escalão da corporação, inclusive o comandante-geral, coronel Sérgio Simões, que estava no evento. Durante a solenidade, os formandos cantaram o hino da instituição militar de forma "agressiva e inadequada", conforme descreveu a assessoria de imprensa da Secretaria estadual de Defesa Civil.
A saia-justa aconteceu quando os cabos cantaram a plenos pulmões, em tom de protesto, o verso "Nenhum passo daremos atrás". O trecho do hino é o mesmo que virou lema das manifestações por aumento de salários, iniciado por guarda-vidas da corporação em abril. Quem circulou pelo Centro do Rio entre maio e junho teve chance de ouvir repetidas vezes o verso, que virou palavra de ordem nas escadarias da Assembleia Legislativa do Rio, onde os manifestantes ficaram acampados. O movimento culminou na prisão de 439 bombeiros por uma semana por causa da invasão do Quartel Central, mês passado na Praça da República.
Desta vez, o trecho cantado fora do tom gerou constrangimento aos oficiais do Curso Superior de Comando e alguns deles deixaram a cerimônia antes do fim, realizada na última quarta-feira. Apesar da ousadia, a Banda Sinfônica do Corpo de Bombeiros, que executava a melodia, não interrompeu a música. A formatura havia ocorrido no mesmo dia em que o governador Sérgio Cabral anunciara a concessão de auxílio-transporte e gratificações para parte dos bombeiros militares.
Em resposta à ousadia dos cantores, o comando-geral determinou que cada um dos 63 militares preenchesse um memorando para alegar os motivos da irregularidade. Se não quiserem dar um passo atrás na corporação, os cabos terão de entregar até esta sexta-feira a defesa. A Secretaria estadual de Defesa Civil informou que, depois de entrega dos memorandos, o comando-geral tem 20 dias para decidir ou não por punições.
Alheio ao incidente no quartel de Guadalupe, a Auditoria Militar do Tribunal de Justiça do Rio suspendeu os primeiros interrogatórios dos bombeiros presos por invasão do Quartel Central, marcados para hoje, em atendimento a pedido da Defensoria Pública do Estado. A medida visa a aguardar a votação, em Brasília, da anistia criminal dos bombeiros. Também é esperada pela Justiça Militar a votação dos cinco pedidos de habeas corpus feitos pela mesma Defensoria no mês passado, em que faz três solicitações: o trancamento da ação penal contra os bombeiros; o questionamento das denúncias de crimes de motim e dano; e que considere a ausência de fundamentação da decisão que acolheu a denúncia do Ministério Público estadual.
No último sábado, bombeiros fizeram manifestação em Copacabana para comemorar o avanço nas negociações pela anistia.
Interrogatórios de bombeiros que invadiram Quartel Central são suspensos
Os primeiros interrogatórios dos bombeiros presos pela invasão do Quartel Central da corporação, marcados para esta sexta-feira, foram suspensos pela juíza da Auditoria Militar, que atendeu pedido da Defensoria Pública. A medida visa a aguardar a votação, em Brasília, da aniitia criminal dos bombeiros. Também é esperada pela Justiça Militar a votação dos cinco pedidos de habeas corpus impetrados pela Defensoria no mês passado pedindo o trancamento da ação penal contra os Bombeiros, o questionamento das denúncias de crimes de motim e dano, e a ausência de fundamentação da decisão que acolheu a denúncia do Ministério Público. Além disso, também está sendo aguardado o resultado do julgamento do pedido de suspeição da juíza da Auditoria Militar, feitos pelos defensores públicos. Eles consideraram que há dúvidas sobre a imparcialidade da magistrada com base na decisão proferida sobre o pedido de relaxamento de prisão feito pela Defensoria.
RIO - A cerimônia de formatura de 63 cabos do Corpo de Bombeiros, no quartel do Centro de Formação de Praças, em Guadalupe, causou mal-estar entre oficiais do alto escalão da corporação, inclusive o comandante-geral, coronel Sérgio Simões, que estava no evento. Durante a solenidade, os formandos cantaram o hino da instituição militar de forma "agressiva e inadequada", conforme descreveu a assessoria de imprensa da Secretaria estadual de Defesa Civil.
A saia-justa aconteceu quando os cabos cantaram a plenos pulmões, em tom de protesto, o verso "Nenhum passo daremos atrás". O trecho do hino é o mesmo que virou lema das manifestações por aumento de salários, iniciado por guarda-vidas da corporação em abril. Quem circulou pelo Centro do Rio entre maio e junho teve chance de ouvir repetidas vezes o verso, que virou palavra de ordem nas escadarias da Assembleia Legislativa do Rio, onde os manifestantes ficaram acampados. O movimento culminou na prisão de 439 bombeiros por uma semana por causa da invasão do Quartel Central, mês passado na Praça da República.
Desta vez, o trecho cantado fora do tom gerou constrangimento aos oficiais do Curso Superior de Comando e alguns deles deixaram a cerimônia antes do fim, realizada na última quarta-feira. Apesar da ousadia, a Banda Sinfônica do Corpo de Bombeiros, que executava a melodia, não interrompeu a música. A formatura havia ocorrido no mesmo dia em que o governador Sérgio Cabral anunciara a concessão de auxílio-transporte e gratificações para parte dos bombeiros militares.
Em resposta à ousadia dos cantores, o comando-geral determinou que cada um dos 63 militares preenchesse um memorando para alegar os motivos da irregularidade. Se não quiserem dar um passo atrás na corporação, os cabos terão de entregar até esta sexta-feira a defesa. A Secretaria estadual de Defesa Civil informou que, depois de entrega dos memorandos, o comando-geral tem 20 dias para decidir ou não por punições.
Alheio ao incidente no quartel de Guadalupe, a Auditoria Militar do Tribunal de Justiça do Rio suspendeu os primeiros interrogatórios dos bombeiros presos por invasão do Quartel Central, marcados para hoje, em atendimento a pedido da Defensoria Pública do Estado. A medida visa a aguardar a votação, em Brasília, da anistia criminal dos bombeiros. Também é esperada pela Justiça Militar a votação dos cinco pedidos de habeas corpus feitos pela mesma Defensoria no mês passado, em que faz três solicitações: o trancamento da ação penal contra os bombeiros; o questionamento das denúncias de crimes de motim e dano; e que considere a ausência de fundamentação da decisão que acolheu a denúncia do Ministério Público estadual.
No último sábado, bombeiros fizeram manifestação em Copacabana para comemorar o avanço nas negociações pela anistia.
Interrogatórios de bombeiros que invadiram Quartel Central são suspensos
Os primeiros interrogatórios dos bombeiros presos pela invasão do Quartel Central da corporação, marcados para esta sexta-feira, foram suspensos pela juíza da Auditoria Militar, que atendeu pedido da Defensoria Pública. A medida visa a aguardar a votação, em Brasília, da aniitia criminal dos bombeiros. Também é esperada pela Justiça Militar a votação dos cinco pedidos de habeas corpus impetrados pela Defensoria no mês passado pedindo o trancamento da ação penal contra os Bombeiros, o questionamento das denúncias de crimes de motim e dano, e a ausência de fundamentação da decisão que acolheu a denúncia do Ministério Público. Além disso, também está sendo aguardado o resultado do julgamento do pedido de suspeição da juíza da Auditoria Militar, feitos pelos defensores públicos. Eles consideraram que há dúvidas sobre a imparcialidade da magistrada com base na decisão proferida sobre o pedido de relaxamento de prisão feito pela Defensoria.
terça-feira, 5 de julho de 2011
TRÁFICO É ENTRAVE PARA ALERTA DE CHUVAS FORTES NO RIO
Crime teme que equipamento filme favela. Baile funk forçou transferência de abrigo - POR CHRISTINA NASCIMENTO - O DIA, 05/07/2011
Rio - A simulação feita ontem pela Prefeitura do Rio em 20 comunidades para testar o sistema de alerta contra chuvas fortes revelou que o tráfico é um entrave para que a operação funcione perfeitamente. A presença de agentes da Defesa Civil é vista com desconfiança em favelas não-pacificadas, onde já houve registro de depredação de equipamento que amplifica a sirene. Criminosos temeriam a existência de câmeras de monitoramento.
Na Rocinha, uma das comunidades em que ocorreu simulação ontem, o baile funk que atrapalhou o treinamento. A quadra que serviria de ponto de ‘abrigo’ para os moradores não pôde ser usada, porque a festa só terminou às 10h — horário previsto para que as sirenes tocassem e agentes e voluntário iniciassem a retirada das pessoas das casas. Das 20 comunidades em treinamento, metade não foi pacificada. Entre elas estão Rocinha e favelas do Complexo do Lins.
O subsecretário municipal de Defesa Civil, Márcio Motta, admitiu que é preciso trabalho de convencimento maior em comunidades sem UPP. “Eles acham que vão ser filmados. Mas isso não existe. É uma coisa nova para eles e para nós também. Nesse momento, nosso maior esforço é convencê-los de que é uma atividade da prefeitura que vai salvar vidas”, afirmou ele.
Apesar das dificuldades, a prefeitura avaliou como positivo o exercício. Os 2.100 agentes, voluntários e lideranças comunitárias conseguiram percorrer as residências de 8 mil famílias — todas moradoras de áreas de maior risco. Até outubro, 60 comunidades estarão com o sistema de alarme, ligado a super-radar meteorológico do Centro de Operações da prefeitura. Até 2014, serão 117 favelas.
‘É para acreditar nessas sirenes’, alerta Eduardo Paes
No Morro da Formiga, na Tijuca, onde o prefeito Eduardo Paes participou da simulação, retirando uma família de um dos imóveis em ponto de possível deslizamento, há 340 casas em área de risco. “É para acreditar nessas sirenes. Por trás delas, tem um levantamento sério sobre as áreas de alto risco na cidade. Temos tecnologia, radar, meteorologistas 24h por dia, o Centro de Operações e o sistema que aciona essas sirenes a partir do momento que de fato o risco existe”, alertou.
Na Formiga, o treinamento começou às 9h. Agentes comunitários receberam mensagem de celular informando sobre a simulação e a possibilidade chuva moderada a forte. Às 9h50, o segundo torpedo: chuva forte confirmada. Era preciso alertar para a necessidade de retirada dos moradores das áreas de risco. Às 10h, a sirene tocou. A dona de casa Mariza dos Santos Miranda, 46 anos, lembrou situação real que viveu. “Já tive que sair correndo com 6 filhos. Mas valeu a pena. Fomos salvos”.
Rio - A simulação feita ontem pela Prefeitura do Rio em 20 comunidades para testar o sistema de alerta contra chuvas fortes revelou que o tráfico é um entrave para que a operação funcione perfeitamente. A presença de agentes da Defesa Civil é vista com desconfiança em favelas não-pacificadas, onde já houve registro de depredação de equipamento que amplifica a sirene. Criminosos temeriam a existência de câmeras de monitoramento.
Na Rocinha, uma das comunidades em que ocorreu simulação ontem, o baile funk que atrapalhou o treinamento. A quadra que serviria de ponto de ‘abrigo’ para os moradores não pôde ser usada, porque a festa só terminou às 10h — horário previsto para que as sirenes tocassem e agentes e voluntário iniciassem a retirada das pessoas das casas. Das 20 comunidades em treinamento, metade não foi pacificada. Entre elas estão Rocinha e favelas do Complexo do Lins.
O subsecretário municipal de Defesa Civil, Márcio Motta, admitiu que é preciso trabalho de convencimento maior em comunidades sem UPP. “Eles acham que vão ser filmados. Mas isso não existe. É uma coisa nova para eles e para nós também. Nesse momento, nosso maior esforço é convencê-los de que é uma atividade da prefeitura que vai salvar vidas”, afirmou ele.
Apesar das dificuldades, a prefeitura avaliou como positivo o exercício. Os 2.100 agentes, voluntários e lideranças comunitárias conseguiram percorrer as residências de 8 mil famílias — todas moradoras de áreas de maior risco. Até outubro, 60 comunidades estarão com o sistema de alarme, ligado a super-radar meteorológico do Centro de Operações da prefeitura. Até 2014, serão 117 favelas.
‘É para acreditar nessas sirenes’, alerta Eduardo Paes
No Morro da Formiga, na Tijuca, onde o prefeito Eduardo Paes participou da simulação, retirando uma família de um dos imóveis em ponto de possível deslizamento, há 340 casas em área de risco. “É para acreditar nessas sirenes. Por trás delas, tem um levantamento sério sobre as áreas de alto risco na cidade. Temos tecnologia, radar, meteorologistas 24h por dia, o Centro de Operações e o sistema que aciona essas sirenes a partir do momento que de fato o risco existe”, alertou.
Na Formiga, o treinamento começou às 9h. Agentes comunitários receberam mensagem de celular informando sobre a simulação e a possibilidade chuva moderada a forte. Às 9h50, o segundo torpedo: chuva forte confirmada. Era preciso alertar para a necessidade de retirada dos moradores das áreas de risco. Às 10h, a sirene tocou. A dona de casa Mariza dos Santos Miranda, 46 anos, lembrou situação real que viveu. “Já tive que sair correndo com 6 filhos. Mas valeu a pena. Fomos salvos”.
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