Este Blog retratará o descaso com a Defesa Civil no Brasil; a falta de políticas específicas; o sucateamento dos Corpos de Bombeiros; os salários baixos; a legislação ambiental benevolente; a negligência na fiscalização; os desvios de donativos e recursos; os saques; a corrupção; a improbidade; o crime organizado e a inoperância dos instrumentos de prevenção, controle e contenção. Resta o sofrimento das comunidades atingidas, a solidariedade consciente e o heroísmo daqueles que arriscam a vida e suportam salários miseráveis e péssimas condições de trabalho no enfrentamento das calamidades e sinistros que assolam o povo brasileiro.
sexta-feira, 22 de julho de 2011
SOCIAL - BOMBEIROS ANIMAM BAILE NO ASILO
Grupo do Corpo de Bombeiros participa de baile no asilo Padre Cacique, em Porto Alegre. Quase 30 pessoas participaram da confraternização, que ocorre nas quintas-feiras - ZERO HORA, 22/07/2011 | 03h42min
O refeitório do asilo Padre Cacique, na Capital, virou um grande salão de festas na tarde de quinta-feira. A entrada do Bomberujo, mascote dos bombeiros, deu início a um "baile das quintas" especial.
— Entre músicos e "acompanhantes de dança", estamos com cerca de 30 pessoas — afirmou o Ten. Cel. Humberto Teixeira Costa, do 1º Comando.
Organizado pelo voluntário que coordena os eventos no asilo, Alécio Ferreira, 71 anos, o baile é realizado todas as quintas-feiras e sempre conta com alguma atração.
— A banda já tinha vindo outras vezes. No ano passado estiveram aqui os bombeiros de São Leopoldo, mas é a primeira que os de Porto Alegre participam. Todos ficamos muito felizes — comemora Ferreira.
O asilo, em atividade desde 1898, abriga 150 moradores. Na maioria são pessoas acima dos 70 anos e sem parentes. Segundo a Cristina Poser, diretora técnica do asilo, quase 90% dos internos não têm filhos e, os que têm, são acompanhados pelos familiares, que os visitam e participam dos eventos.
O encontro entre as gerações mexeu com muitos dos presentes
— É gratificante poder divertir essas pessoas. Assim que entrei aqui, lembrei da minha mãe. Sinto muita saudade dela — disse, com voz embargada, o sargento Everton Roberto da Silva, 44 anos.
O pout-pourri de Lupicínio Rodrigues, que abriu o baile, embalou os idosos para um tempo em que não se conheciam. Na época, além de Lupi, ouviam e dançavam muito Teixeirinha, Lamartine Babo e Sílvio Caldas, conta Avani Benites, 66 anos.
Voluntária do asilo, está casada desde 2008 com Luís Telmo Benites, 72 anos, que entrou no asilo em 2004 e saiu de lá ao casar. Natural de Uruguaiana, Benites veio para Porto Alegre na década de 1950, e trabalhou com televisão até aposentar-se.
— O Chacrinha era uma pessoa fora de série. Foi muito bom trabalhar com ele — conta Benites, que, além da TV Piratini, trabalhou também na TV Tupi, Gazeta e SBT.
Mesmo com uma prótese no lugar da perna direita e a visão enfraquecida pelo diabetes, seu Luís fez questão de comparecer ao baile e "fazer bonito" com dona Avani.
COMENTÁRIO DO BENGOCHEA - Só imagino o tamanho da felicidade dos idosos e familiares com a presença animada dos Bombeiros. Parabéns a todos pela ideia e iniciativa.
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