ZERO HORA 10/10/2013 | 07h06
Dois inquéritos investigam suposta fraude em alvarás da Kiss
A Polícia Civil apura apresentação de documentos falsos por parte da boate e emissão irregular de alvarás pela prefeitura
Lizie Antonello
Dois inquéritos da Polícia Civil apuram a suposta existência de fraude em documentos apresentados pelos donos da boate Kiss para a obtenção de alvarás e a suposta aceitação por parte do município desses documentos que estariam em desconformidade com a legislação.
As investigações reabrem a discussão sobre a possível responsabilidade da prefeitura na tragédia.
Foi feita a análise documental e da legislação, desde a abertura da danceteria em julho de 2009.
A conclusão preliminar é que a boate nunca deveria ter recebido autorização do município para funcionar e, portanto, não deveria estar em operação em 27 de janeiro deste ano, quando um incêndio provocou a morte de 242 pessoas e deixou mais de 600 outras feridas.
Os inquéritos devem ser concluídos e remetidos à Justiça até o final deste mês. Não está descartado o indiciamento de servidores públicos municipais e de todos os proprietários.
OS INQUÉRITOS
— Possíveis fraudes no Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV) e laudo acústico da Kiss — Apura possível fraude na elaboração dos documentos, aceitação deles pela prefeitura e emissão de alvarás em desconformidade com a legislação
— Possível crime ambiental — Investiga se houve crime ambiental (poluição sonora e descarte indevido de resíduos, por exemplo) pela Kiss e possível omissão por parte da prefeitura
DIÁRIO DE SANTA MARIA
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Dois inquéritos investigam suposta fraude em alvarás da Kiss
A Polícia Civil apura apresentação de documentos falsos por parte da boate e emissão irregular de alvarás pela prefeitura
Lizie Antonello
Dois inquéritos da Polícia Civil apuram a suposta existência de fraude em documentos apresentados pelos donos da boate Kiss para a obtenção de alvarás e a suposta aceitação por parte do município desses documentos que estariam em desconformidade com a legislação.
As investigações reabrem a discussão sobre a possível responsabilidade da prefeitura na tragédia.
Foi feita a análise documental e da legislação, desde a abertura da danceteria em julho de 2009.
A conclusão preliminar é que a boate nunca deveria ter recebido autorização do município para funcionar e, portanto, não deveria estar em operação em 27 de janeiro deste ano, quando um incêndio provocou a morte de 242 pessoas e deixou mais de 600 outras feridas.
Os inquéritos devem ser concluídos e remetidos à Justiça até o final deste mês. Não está descartado o indiciamento de servidores públicos municipais e de todos os proprietários.
OS INQUÉRITOS
— Possíveis fraudes no Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV) e laudo acústico da Kiss — Apura possível fraude na elaboração dos documentos, aceitação deles pela prefeitura e emissão de alvarás em desconformidade com a legislação
— Possível crime ambiental — Investiga se houve crime ambiental (poluição sonora e descarte indevido de resíduos, por exemplo) pela Kiss e possível omissão por parte da prefeitura
DIÁRIO DE SANTA MARIA
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