Este Blog retratará o descaso com a Defesa Civil no Brasil; a falta de políticas específicas; o sucateamento dos Corpos de Bombeiros; os salários baixos; a legislação ambiental benevolente; a negligência na fiscalização; os desvios de donativos e recursos; os saques; a corrupção; a improbidade; o crime organizado e a inoperância dos instrumentos de prevenção, controle e contenção. Resta o sofrimento das comunidades atingidas, a solidariedade consciente e o heroísmo daqueles que arriscam a vida e suportam salários miseráveis e péssimas condições de trabalho no enfrentamento das calamidades e sinistros que assolam o povo brasileiro.

sábado, 23 de março de 2013

CASO KISS: 10 CONCLUSÕES DA POLÍCIA


Listamos as 10 conclusões da polícia sobre o incêndio da boate Kiss.


O GLOBO 22/03/13


Início do incêndio

O fogo teve início por volta das 3 horas da madrugada do dia 27/01, no canto superior esquerdo do palco (na visão dos frequentadores), deflagrado por uma faísca de fogo de artifício (chuva de prata) empunhado por um integrante da banda Gurizada Fandangueira.

Falha de extintor

O extintor de incêndio, localizado ao lado do palco da Boate, não funcionou no momento do início do fogo.

Alvarás irregulares

A boate Kiss apresentava uma série das irregularidades quanto aos alvarás.

Boate superlotada

Havia superlotação: no mínimo 864 pessoas estavam no interior da boate.

Espuma inflamável

A espuma utilizada para isolamento acústico era inadequada e irregular, feita de poliuretano.

Obstáculos

As grades de contenção (guarda-corpos) existentes na boate atrapalharam e obstruíram a saída de vítimas.

Saídas

A boate tinha apenas uma porta de entrada e saída.

Sinalização

Não havia rotas adequadas e sinalizadas para a saída em casos de emergência.

Fluxo de saída

As portas apresentavam unidades de passagem em número inferior ao necessário.

Exaustão de ar

Não havia exaustão de ar adequada, pois as janelas estavam obstruídas.









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