Depoimentos revelam versões contraditórias
HUMBERTO TREZZI E LIZIE ANTONELLO
A terça-feira foi de grande mobilização nas investigações criminais sobre a tragédia de Santa Maria. À tarde, agentes ouviram mais de uma dezena de testemunhas. Ao anoitecer, foram feitas mais buscas e apreensões de provas em propriedades dos donos da danceteria, na tentativa de reforçar o inquérito.
Os policiais, mais de 30 designados para a investigação, se dividiram em três frentes, cada uma conduzida por um delegado. Uma delas consiste em colher depoimentos de vítimas e dos suspeitos de ter causado o incêndio. Outra, na pressão pela realização de perícias e sua análise. E a terceira, na coleta e no estudo de documentos que possam elucidar o que aconteceu.
Os peritos chegaram à cidade no final da tarde de domingo e verificaram o interior do prédio, os destroços e objetos deixados pelas vítimas. Parte da fachada, arrancada por populares e bombeiros durante a retirada das vítimas, também foi periciada.
– Vamos apurar tudo o que ocorreu e usar os 30 dias de prazo do inquérito para concluir a investigação – disse o delegado regional de Polícia Civil, Marcelo Arigony.
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